domingo, 3 de agosto de 2008

Adeus Blogspot!

Querido Blogspot,
Vim me despedir. Não me entenda mal, ou me entenda como quiser. Mas para mim teve uma única coisa que me fez escolher entre ele e você. A foto! Não digo a minha, sei que aqui tinha a minha, mas lá eu posso ter uma foto dele: do moleskine.
Desculpe mais uma vez. Não gosto das despedidas. Como são tristes...





Novo endereço: http://meuqueridomoleskine.wordpress.com

sábado, 2 de agosto de 2008

Vendedor de enciclopédia...

Gosto disso aqui.
E poderia ficar no movimento vanguardista, preservando minhas divagações no Blogspot.
Mas ai ontem, recebi uma proposta, dessas de vendedores de enciclopédia. Me mostrou o as fotos ilustrativas, os 24 volumes, o dvd interativo e tudo mais! Fiquei tentada. O Wordpress realmente me pareceu muito atraente... mas como uma boa "jewish girl" deverei analisar direitinho a proposta do concorrente antes de fechar o negócio, e como diria meu irmão, não trocar, mas fazer a permuta.
Enfim, quero anunciar que provavelmente dentro de alguns dias posso estar em novo endereço. Mas aviso antes, mando um postal, um telegrama, uma mensagem...

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

BASTA DE AMASSARMOS O BARRO PARA O FARAÓ.


Essa era a frase colada no fundo da Pick Up, cheia de materiais de construção, que vinha na minha frente. Com uma letra bem pequena tinha o autor da frase. Não conseguia ler. Me aproximei o quanto pude. Nada. Pensei: só pode ser de Moisés.
Me veio na cabeça a imagem de Moisés dizendo aquilo. O escravos trabalhando nas pirâmides e Moisés gritando : basta de amassarmos o barro para o faraó! Talvez muito revolucionário. Ou então, todos reunidos, numa espécie de assembleia, e Moisés, já no final do encontro : basta de amassarmos o barro para o faraó! Muito PT, companheiro. Enfim, vai ver que no final das contas ele disse isso depois de ir ao banheiro, o que também faria muito sentido...

Me concentrei um pouco mais. O sinal fechou e eu dei uma encostadinha de leve na Pick Up. Autor da frase: Evangélicos de Camaçari.

Que pena... preferia o Moisés

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Padre Pinto

Já tinha escutado por alto algo sobre o Padre Pinto. Como não sou católica, talvez não tenha prestado a devida atenção. Conversando com Antoine (este sempre me trazendo novidades) soube um pouco mais sobre esse padre que acabou expulso da igreja.
A primeira coisa que posso dizer é : SÓ SE TEM NA BAHIA! Acho que o trabalho que ele estava fazendo acabaria trazendo mais fiéis a igreja, afastá-lo deve ter sido uma opção do departamento de marketing. Me parece que o público alvo não era aquele almejado pela Igreja.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

As imagens que criamos.

Coloquei o Eugenio Barba de lado. Não por muito tempo. Retornarei a ele e toda sua experiência com o teatro. Mas precisava de um pouco de poesia. Alguma coisa mais livre da ciência. Me disse Freudinho ontem, enquanto eu esperava o meu analista, que "os escritos estão submetidos à necessidade de criar prazer intelectual e estético, bem como certos efeitos emocionais." Por isso, explicava ele, as histórias nunca contam a realidade tal como é, a esse privilégio chamamos "licença poética". A ciência acaba com a licença poética, e com todos prazer da literatura.
Pois bem, deixei um pouco de lado os meus estudos sobre a antropologia teatral e aceitei a sugestão de um amigo sobre um livro que trazia poesia em forma de prosa. Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra, esse é o nome do livro. O autor é um moçambicano que se chama Mia Couto. Logo, o que imaginei: negro. Comecei o livro nessa intensão. Os jogos de palavras são lindos, realmente, meu amigo traduzira bem: poesia em prosa. Mas de repente descobri (através da foto que vem na orelha do livro) que o dito cujo não era negro! O livro mudou de cor. As palavras já em soam diferentes... culpa da imagem que criei...
Mas enfim... superarei meus preconceitos e sei que vou adorar o livro mesmo o autor sendo branco. Africano branco não tem a mesma graça.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Ainda sobre o sapo...

Fiquei pensando depois que, talvez, toda aquela história do sapo possa ter causado uma dúvida quanto as metáforas que usei.


O que seria o sapo? Como é possível quebrar um sapo? Como assim trazer uma promessa de felicidade na mala? Quem é o príncipe?


Melhor então eu esclarecer logo: eu não uso metáforas. Mentira. Eu uso, mas nesse caso não usei nenhuma, juro! Quer dizer... aquela coisa da Barbie talvez tenha sido uma metáfora. Mas de uma forma geral descrevi fatos concretos. Enfim, hoje comecei a transformação e libertei o meu príncipe daquele corpo de sapo.

A primeira vista achei que meu príncipe pode ser um cara bacana. Mas, terei ainda que esperar 72 horas para que ele alcance sua altura máxima. Não tenho problemas com altura, mas prefiro acima de 1,60m. É uma pena que não pude escolher a cor da pele, de cabelo, tipo físico, personalidade... não sei se é do tipo engraçado ou sério, se tem alergia a camarão ou é vegetariano. Foi um presente. Se bem que, eu tenho a ligeira impressão que, no fundo, todos os príncipes são iguais....

domingo, 27 de julho de 2008

Meu sapo quebrou!!!


Jogaram meu sapo no chão! Essa é a única coisa que posso imaginar!

Tanto me falaram ara voltar da Itália com um italiano que trouxe na mala minha pequena possibilidade de felicidade. Uma promessa. Um sapo. Sim! Sim! Gritem aos sete ventos que eu acredito nas histórias infantis. Um sapo que viraria príncipe!

A verdade é que me encantei com o sapo e não tive coragem de transformá-lo em príncipe. Fiquei imaginando: como são chatos os príncipes! Toda aquela perfeição, aquela beleza, a doçura... atributos básicos para uma alta concorrência. Prefiro os sapos.

E hoje olhando para o meu sapo descubro que está quebrado. Balanço um pouco e posso ver o príncipe dentro dele. Que arraso! Alguém deve o ter jogado no chão. Na verdade é mais fácil que o vento o tenha derrubado...




...Sofrendo... pensando se mantenho o sapo quebrado ou se me rendo ao sonho da Barbie e o transformo em príncipe...